E foi assim, com esta frase, que comecei o dia.
O nosso ministro de energia, em meio à crise de abastecimento, se pronuncia, apelando ao divino e sabe-se lá, fazendo até a dança da chuva.
Imagine a tragédia se adotarmos no mundo corporativo, Deus é brasileiro, vai dar tudo certo.
Relaxa…
Olhando um pouco para trás, para entender nosso momento e imaginar alguma coisa do futuro, pensei como o código de defesa do consumidor revolucionou o mercado, as nossas relações de consumo e as nossas vidas.
A partir do momento que o poder de decisão do que era regra, justo e certo; saiu das mãos das empresas e passou a ser regulamentado por uma entidade, as regras começaram a valer.
Canal de atendimento, deveres e obrigações, garantias, segurança, entre tantas outras coisas. Uma enorme lista de assuntos que passaram a regulamentar a vida de clientes e empresas.
O jogo passou a ter regras.
Deixamos de ficar tão vulneráveis, ganhamos força como consumidor. Ficamos mais exigentes, seletivos. Passamos a ser mais respeitados.
Pensei, por que não criar o Código de defesa do Eleitor?
PRODE – Proteção e Defesa do Eleitor
Um órgão independente, obviamente organizado e gerido pela sociedade civil, que garantia, por exemplo, promessas, resultados, competência, canal de comunicação, justiça…
Sabe o que descobri no Google? Já tem gente pensado nisso…
Quem sabe nossos filhos terão representantes que os representem, de fato?