Elevador nem sempre é uma coisa agradável, aliás, na maioria das vezes não é mesmo.
Um mal necessário, para ir e vir dentro das nossas construções verticais.
Se estiver vazio eu nem ligo, acho bom para pensar, organizar as ideias – moro em andar alto então tenho tempo.
Chato é cheio, pelo incômodo, aperto, intimidade forçada.
Não sei o que é pior, alguém que saiu da academia ou alguém que saiu do banho com um perfume doce de doer.
Mas pior é quando está você, e apenas mais uma pessoa. Pior ainda, se essa não é simpática.
Você cumprimenta e a pessoa solta um resmunguinho sem te olhar. Nem adianta dizer que é timidez, é falta de educação, cordialidade!
Fica aquela situação constrangedora, você e a pessoa ali naquele cubículo.
Nessas situações eu tenho certeza que o elevador vai mais devagar.
Se pelo menos o celular funcionasse…
Conversas de elevador com estranhos: tempo, horário, trabalho trânsito … e só.
Hoje fiz uma viagem pra lá de divertida.
Eu, uma mãe e duas meninas, muito fofas, gêmeas. Letícia e Luana (na casa dos 5 anos).
Vestidas de princesa, a Valente.
Era dia do brinquedo e elas estavam super produzidas e felizes com seus vestidos e suas bonecas. Criança é espontânea, engraçada, curiosa. Falamos sobre o nome das bonecas, onde as bonecas moravam e sobre a escola das meninas – eu e elas, a mãe era só sorriso para as suas princesas falantes.
Lembrei do dia do brinquedo, toda sexta-feira, bateu uma nostalgia da pré-escola dos filhos.
Elevadorzinho chato, foi muito depressa.
Nos despedimos no subsolo.