Conciliar exige paciência, sabedoria, inteligência.
Quem concilia não impõe, não agride, não força.
É difícil conciliar. Temos gostos, horários, vontades, visões diferentes.
Quanto mais eclético o grupo, maior o desafio.
É um exercício contínuo, democrático para todos que vivem em determinado grupo.
Conciliar exige uma certa liderança.
Saber o que pode ser feito de modo mais harmônico e conduzir a situação para aquele caminho. Fazer com que o maior número de envolvidos fique satisfeito ou o mínimo possível contrariado.
Há situações onde conciliar é mais fluido, fácil.
Porém, conciliar em situações de grande conflito pode ser uma guerra; de egos, de força, de poder, de idade, de sexos.
O resultado da conciliação está diretamente ligado à personalidade e ao caráter do envolvidos.
Em minha opinião este exercício começa cedo, em casa, com irmão, pais, filhos.
É de pequeno que aprendemos e ensinamos a ceder, a opinar, argumentar.
Aprendemos a ouvir não de quem nos ama, aprendemos a negociar nossos interesses e vontades e aprendemos a respeitar.
Conciliação é a arte do bem querer, do amadurecimento, para mim um dos caminhos da felicidade.