Fazer-se entender

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Fazer-se entender


É incrível como muitas vezes não conseguimos nos fazer entender.
Tenho a pretensa ideia de que consigo me comunicar bem, mas não é raro alguém muito próximo interpretar de uma maneira completamente diferente o que pensei.
Como isso é ruim.
Fica uma sensação de impotência, incompetência, e o saldo geralmente não é bom.
 Acho que sou clara, direta, mas a coisa pode ser desastrosa.
Às vezes você tem a oportunidade de explicar-se de novo, o que nem sempre garante que as coisas melhorem, mas pelo menos fica mais leve. Pior é quando não se fala de novo sobre o assunto, e o que ficou entendido ficou e pronto.
Definitivamente cada ser humano tem um repertório único para receber, interpretar e devolver suas ideias para o mundo. Por mais que você ache que está explicando-se muito bem, são inúmeros ruídos, preconceitos, conceitos, barreiras.
Nos resta tentar ser o mais assertivo, cuidadoso e muitas vezes, ficar calado.
Deixa esfriar, passar. 
Deixa pra lá.
Melhor não arriscar, principalmente se o interlocutor for uma pessoa relevante na sua vida.
Não vale o risco do mal entendido.
Como dizem muito bem por aí…
Peixe morre pela boca.
Em boca fechada não entra mosquito.
A palavra é de prata e o silêncio de ouro.

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