Ao mesmo tempo em que estamos completamente sozinhos em nossa existência humana, assim chegamos, e assim partimos; sós, não estamos absolutamente sozinhos nas nossas experiências, erros, acertos. Enquanto desfrutamos de nossa vida, somos convidados a compartilhar – dividir experiências, trocar sentimentos, sensações, resultados.
As experiências são únicas em cada indivíduo, cada um as assimila de acordo com suas próprias premissas e construções lógicas e emocionais – cada realização vivida, direta ou indiretamente.
Todavia, falar de nossas experiências nos torna mais humanos, mais gente, menos sós.
Nada como poder compartilhar uma situação que nos parece tão nova e única; e descobrir que alguém já lidou com aquilo, de uma maneira e ou de outra, com mais ou menos sucesso, com mais ou menos aprendizado.
Mas esta mágica não acontece em qualquer circunstância.
Há que ter espaço, a que ter humildade, a que querer. Sem orgulho. Sem vitrine. Sem máscaras.
Todos temos dificuldades, questões, medos.
Quando colocamos nosso ego e tudo o que queremos representar em primeiro plano, deixamos esta nossa humanidade de lado, e em minha opinião, perdemos enormes chances de interagir.
A vida fica bem mais leve, divertida, quando compartilhamos.